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quinta-feira, 11 de março de 2010

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postado: 11/07/10

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Site interessante

Conheci um site bem interessante sobre a Praia Grande...

http://www.praiagrandesp.xpg.com.br

Vale a pena conhecer

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Código de Direitos Humanos

Código de Direitos Humanos – ONU –
Art. 16
“Ninguém pode ser incomodado por causa das suas opiniões. Toda a pessoa tem direito à liberdade de buscar, receber e difundir informações e idéias de toda índole, sem consideração de fronteiras, seja oralmente, por escrito ou de forma impressa ou artística ou por qualquer outro procedimento da sua escolha.”

A existência é um grande contrato de risco...

Nesse contrato o drama e a comédia, as perdas e os ganhos, o deserto e o Oasis, o relaxamento e o estresse são privilégios somente dos vivos.
Vivemos num tempo em que as pessoas são excessivamente previsíveis, destituídas de criatividade, sem tempero emocional, aprisionada nas teias da mesmice. Somos enfadonhos, tediosos e não poucas vezes indigestos. Não nos suportamos, repetimos velhos jargões, reproduzimos os mesmos comportamentos e construímos senis pensamentos. Precisamos de estratégias de marketing e da maquiagem da mídia para nos tornarmos interessantes. Navegamos todos no oceano do tédio. Temos mesa farta, mas falta-nos o apetite.
Devemos reconhecer nossas loucuras e entrar em contato com a nossa estupidez. Felizes os que são transparentes, pois deles é o reino da sabedoria. Infelizes os que escondem suas mazelas debaixo da cultura, dinheiro e prestigio social, pois deles é o reino da psiquiatria. Mas sejamos honestos! Somos todos especialistas em esconderijos. Enfiamo-nos em buracos inimagináveis para nos escondermos debaixo da bandeira da sinceridade.
Andamos na superfície da terra, caminhamos na superfície da existência, respiramos na superfície do intelecto. Precisamos ser mais profundos. Andar com profundidade.
Somos todos caminhantes que andamos no traçado do tempo procurando sem nunca encontrar.
Esperamos um aplauso e recebemos vaias embora conscientes que não há aplauso que dure para sempre nem vaia que seja eterna.
Chegamos ao fim da vida tendo visto indeferido mais da metade de nossos desejos.

Duarte Gil Gouveia

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Homenagem ao Malandro...

Acho que essa composição de Chico Buarque de Holanda é bem propicia aos acontecimentos atuais:

"Eu fui fazer um samba em homenagem
A nata da malandragem
Que eu conheço de outros carnavais
Eu fui a Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro, com aparato de malandro oficial,
Malandro, candidato a malandro Federal,
Malandro, com retrato na coluna social,
Malandro com contrato com gravata e capital,
Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer, não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho tralha e tal
Diz as más línguas que ele até trabalha,
Mora lá longe chacoalha
No trem da central."

terça-feira, 24 de junho de 2008

Um Fado ao Longe

Chico Lira

Uma das cidades mais antigas do mundo (200 a.C), conhecida internacionalmente pelo seu vinho, o Porto é plural em todos os aspectos. O famoso Rio Douro que lhe contorna, testemunha sua alma feminina e romântica.
Mascarada por uma pós-modernidade atrevida, a segunda maior cidade portuguesa guarda nos seus antigos bairros, o passado glorioso em ruas estreitas (Reboleira, Miragaia, Caldeireiros...), angulosas e empedradas. Nos muros da Ribeira as pedras falam (murmuram) e contam histórias de mais de dois mil anos. E é na Cidade Baixa que se destaca o casario de telhados vermelhos e bucólicas roupas penduradas a secar nas janelas.
No Porto não tem erro. Aonde se vai o charme ronda a atmosfera cheia de segredos e mistérios: suntuosas praças, avenidas arborizadas, o moderno contrastando com o lírico e barroco de antiqüíssimas edificações, automóveis luxuosos, restaurantes, cafés ou tascas convidativas, e um detalhe que não passou despercebido: pessoas com ar de nobreza e elegantemente vestidas. Foi no Porto que constatei a máxima de Fradique Coutinho: “Todo português é um fidalgo”.
E nada melhor que conhecer uma cidade tão especial, como é a “Capital do Norte” de Portugal, se comunicando no velho e bom português. Tudo no Porto conspira para que o visitante se sinta à vontade, encantado. Principalmente se ele atravessar uma das monumentais pontes para Vila Nova de Gaia, e sentar numa das mesas dos bares da Avenida Beira–Mar, ali mesmo o principal “sítio das vinícolas”. Naquele calçadão do tipo miradouro, nada como provar uma ginginha (uma espécie de aguardente) antes mesmo de uma taça de vinho e deixar a vida passar suavemente, assistindo o deslumbrante visual do Porto que dali se apresenta, com a tranqüilidade serena dos barcos rabelos pra lá e pra cá.
No epicentro da cidade, mais precisamente no entorno da exuberante Avenida dos Aliados e Rua Santa Catarina, o comércio agitado, as fachadas das lojas, as enormes igrejas, os teatros, os monumentos e museus (têm vários) embalam o visitante como um poema de Fernando Pessoa ou um fado cantado por Amália Rodrigues ou Dulce Pontes.
E por falar em fado, no Porto, tão importante quanto o centenário Café Majestic, com seus salões em art-déco (na mesma Santa Catarina) é a sua música pop. Os grandes Rui Veloso e Pedro Abrunhosa em nada ficam a dever as grandes estrelas da Música Popular Brasileira.
Ir a Portugal e não visitar a terra do Infante D. Henrique, o Navegador, é perder uma infra-estrutura receptiva exemplar, onde os vinhos e o bacalhau são atrações à parte, embaixo do seu céu claro e altíssimo. Se tiver oportunidade, o visitante não pode deixar de assistir ao Futebol Clube do Porto jogar no seu espetacular Estádio do Dragão.
Quem gosta de um chopinho (lá eles chamam de “imperial”) e um churrasco no pão (pra eles “prego”) eu recomendo o fervilhante Piolho Bar (centro), que tem no sanduíche “Francesinha”: carne de vaca, salsicha fresca, mortadela e lingüiça cobertas de queijo e molho especial, o seu carro-chefe. Para quem curte bares com música eletrônica e rock, o caminho é o do Labirinto (próximo ao centro); e para quem desejar ouvir poemas ou mesmo recitar os seus, nas noites de quartas-feiras sempre rola um auê no Púcaros, que fica num dos porões das antigas casas às margens do onipresente Douro.
Pois é, o Porto passa longe da nossa arrepiante desinformação, que é estigmatizar Portugal como terra de velhotas sem dentes e enormes buços, sentadas ao sol. O que mais chamou minha atenção em Portugal, foi justamente a beleza de suas mulheres.
Só não estranhe os garçons. Eles são docemente rudes, mas jamais grosseiros.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Uma Outra Leitura

Chico Lira
Não tenho nenhuma dúvida que o vereador Heitor Orlando Sanchez Toschi, o Totô, é um dos mais fortes candidatos ao Legislativo de Praia Grande. Mas não entendi o porquê, apenas o seu nome aparece por inteiro na pesquisa realizada no último dia 3 de junho, pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), que ouviu 816 pessoas em vários bairros da cidade.
Se o jornal A Tribuna sabe que Totô é Heitor Orlando Sanchez Toschi, que aparece em primeiro lugar, com 1,5% na intenção espontânea de votos, também devia ter a informação que o vereador Rezende, que aparece com 1,1% na pesquisa, é o mesmo Toninho Rezende (0,7%) e o mesmo Antonio Rezende (0,1%). Ou seja, Antonio Rezende, ou Toninho Rezende, ou simplesmente Rezende, obteve 1,9 entre os pré-candidatos citados. Assim, Rezende, e não Totô é quem devia liderar o recente levantamento.
Quando sugiro outra leitura para a pesquisa, é que entendo que o IPAT devia usar outra metodologia e atentar para fatos como este acima. Até porque sabemos que nada é mais indutor de votos, que estas pesquisas pré-eleitorais. E esta minha observação é apenas o desejo de se fazer justiça.
Vi na mesma lista outros casos, não de “triplicidade” nominal, como foi o caso de Rezende, mas de “duplicidades”. Foram os casos de Edgar Chapéu (0,5%) e Edgar Garcia (0,1%) e de Dantas (0,2%) e Jorge Dantas (0,1%). Estes também tiveram seus nomes “fraturados”, como os mais lembrados para nossa Casa de Leis. Pesquisa que nos chama atenção pelo o altíssimo número de indecisos: 68,8%.
Todos os atuais vereadores foram “votados”. Uns mais, outros menos. Dos 13 atuais parlamentares praiagrandenses, apenas Arnaldo Amaral, presidente da Câmara, não concorre à reeleição. Ele é pré-candidato a vice-prefeito na coligação encabeçada pelo PSDB, que tem Roberto Francisco como pré-candidato ao Executivo municipal.
E aqui não podemos deixar de registrar, que os pré-candidatos do PSDB (só serão candidatos após o dia 5 de julho, após as convenções partidárias) foram disparados os mais lembrados na referida pesquisa (Rezende, Totô, Toninho Cavalcante, Cássio Navarro e Edson Milan), juntamente com Barriga e Chiquinho Caiçara, ambos do PPS, partido que deve se coligar ao PSDB.
Portanto, se a pesquisa falhou na não unificação dos nomes dos candidatos, serviu para apontar claramente um dado importante. É que Alexandre Cunha (PMDB), que lidera a pesquisa para prefeito com 4,9% das intenções de votos, possui poucos candidatos com peso eleitoral ao Legislativo. Ao contrário, Roberto Francisco (PSDB), que aparece em segundo lugar, com 2,8 das intenções, deve em curto prazo reverter esta situação. É que todos os grandes puxadores de votos o apóiam.
Entre os mais de 80 nomes que aparecem no listão do IPAT, alguns não disputam cadeiras para Câmara. São os casos do atual prefeito Alberto Mourão, o vice-prefeito Alexandre Cunha, o ex-vereador Neno, e o candidato a prefeito de Praia Grande pelo Partido Verde, Popó.
Na pesquisa aparecem nomes que estão estreando na política, como a rainha dos caminhoneiros Rita Cadilac (0,5%), e até um com nome folclórico: Boi Louco (0,1%). Observamos que não aparece nenhum “Zé” na pesquisa, mas Joãos não faltam: Cordeiro, Alves, Português, do Bar e da Geladeira.
Por último, dizer que apenas oito mulheres aparecem no levantamento da A Tribuna, menos de 10% do total. Mas aí, nada a se estranhar: Praia Grande sempre foi uma cidade machista.